quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

'Estou vivo por um milagre', diz sobrevivente do Carandiru

Jacy Lima de Oliveira diz lembrar todos os detalhes daquele 2 de outubro de 1992. As imagens, o cheiro, e, principalmente, os gritos. "Foi um inferno na Terra, estou vivo por um milagre", conta o ex-presidiário da antiga Casa de Detenção e sobrevivente do massacre que deixou 111 mortos, quando há 20 anos a polícia de São Paulo invadiu o pavilhão 9 da penitenciária após um início de rebelião.
"Eu sobrevivi, eu vi a história, eu pisei em sangue que dava quase na canela, e isso não é exagero, não! Ouvi gritos que até hoje ecoam na minha mente", disse Jacy ao G1, em uma entrevista feita no Parque da Juventude, construído após a implosão dos pavilhões do Carandiru e inaugurado em 2003. "Quando venho aqui eu me sinto livre, feliz de estar vivo. E me sinto também muito triste por saber que aqui morreu muita gente, e que os crimes estão impunes. Na verdade isso aqui é um tapete em cima de um grande montão de sujeira."
Segundo ele, um irmão achou um bico de auxiliar de pedreiro e ele aceitou. Quando chegou lá, viu que um outro ajudante era da mesma quadrilha que ele participava. Segundo Jacy, que na época era conhecido como "mineirinho" pela origem do estado vizinho, o companheiro de gangue organizou o assalto, mas sem chamá-lo. "Fiquei 11 meses e quatro dias preso. Nesse tempo fui seis vezes ao Fórum. Nunca provaram nada contra mim nesse caso."
Jacy entrou com uma ação contra o Estado na Justiça por ter ficado preso sem condenação e, segundo ele, ganhou em primeira e segunda instâncias, e agora aguarda a liberação da indenização. O atual pastor evangélico, e pai de dez filhos, publica neste mês um livro com seu relato do massacre. O título será exatamente esse: "Eu sobrevivi para testemunhar o massacre do Carandiru".
Fonte: G1 

Testemunho de adolescente cristã toca o coração dos muçulmanos

O testemunho de sobrevivência de uma jovem que foi vítima de um ataque no Quênia tem motivado muçulmanos a procurarem missionários cristãos, pois reconhecem o poder de Deus.
Em agosto a aldeia Orma onde Malaika e sua família viviam foi atacada por homens da tribo Pokomo que deixaram centenas de pessoas feridas e muitos mortos.
Malaika, que é cristã, foi baleada no pescoço e na cabeça e também recebeu facadas na mão e na coxa, precisando então de um tratamento médico. Depois de muitos dias internada a jovem recebeu alta e passou a morar na casa da missionária Lea que hospeda mais de 48 cristãos.
A missionária é parceira do Portas Abertas do Quênia e começou a ficar preocupada com as constantes queixas de Malaika que reclamava de dores fortes na cabeça. Ao levá-la para o hospital os médicos disseram que ela precisaria passar por mais uma cirurgia, mas que poderia demorar umas duas semanas por falta de agenda do neurocirurgião local.
Os cristãos oraram em favor de Malaika e na mesma noite um enfermeiro iniciou o procedimento para que a garota fosse internada e encaminhada para a cirurgia que teve sucesso total.
O cirurgião relatou depois da operação que precisou retirar um cisto do cérebro da jovem ocasionado pela bala que atravessou a cabeça. Apesar de altamente perigosa, a cirurgia correu bem e Malaika já está em casa.
Fonte: Gospel Prime