quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Professor é demitido por dar Bíblia de presente a aluno

Na cidade de Phillipsburg, no estado americano de Nova Jérsei, um professor substituto foi demitido da escola em que estava trabalhando depois de ter compartilhado um versículo bíblico com um aluno e, a pedido da criança, a ter presenteado com uma Bíblia.

De acordo com o conselho escolar de Phillipsburg, o professor Walter Tutka desobedeceu a duas políticas: a que proíbe distribuição de literatura religiosa nas dependências da escola, e outra que orienta os professores a serem neutros quando se discute material religioso.

- É lamentável o distrito escolar de Phillipsburg escolher o caminho da hostilidade religiosa e intolerância contra um homem aposentado, servindo sua comunidade e simplesmente respondendo a curiosidade intelectual de um estudante – comentou Hiram Sasser, diretor de litígio na Liberty Institute, à Fox News.

- Qual é o próximo – eles vão proibir Shakespeare porque suas peças têm citações bíblicas? – completou Sasser.

Ler a Bíblia para sobreviver

Diferente de Tutka, que foi demitido por causa da Bíblia, um ex-fuzileiro da Marinha americana afirmou que ler a Bíblia foi o que o manteve vivo durante o tempo que passou encarcerado em uma prisão mexicana.

Jon Hammar foi preso por transportar uma antiga espingarda pela fronteira mexicana quando viajava com um amigo. De acordo com o NY Daily News, o veterano da Marinha havia declarado a arma normalmente em um posto de controle americano, mas foi preso no país vizinho porque a posse da arma no México é considerada crime federal, por se tratar de um armamento usado apenas pelas forças armadas do país.

Hammar conta ter sofrido ameaças e tortura durante os quatro meses que passou preso, e afirma que durante esse tempo leu todo o antigo testamento, e a maior parte de terceiro. Segundo o ex-fuzileiro, foi a leitura do Livro Sagrado que o manteve vivo durante esse tempo.

Fonte: GospelMais

Família é condenada a 15 anos por se converter ao cristianismo

Uma família inteira foi condenada à prisão por ter se convertido ao cristianismo. A Corte Penal da cidade de Beni Suef, no Egito, deu uma sentença de 15 anos para Nadia Mohamed Ali e seus filhos Mohab, Maged, Sherif, Amira, Amir, e Nancy Ahmed Mohamed abdel-Wahab.
Havia outras sete pessoas envolvidas no caso, mas elas tiveram apenas cinco anos de condenação. O processo contra Nadia começou porque em 2004 ela e seus filhos decidiram trocar os nomes muçulmanos por nomes cristãos.
Ela teve ajuda de sete funcionários do Escritório de Identificação. No Egito, a religião da pessoa está escrita em seus documentos. Além disso, eles mudaram de endereço, mas as autoridades descobriram.
Após passar por um longo interrogatório em 2006, ela confessou sua conversão ao cristianismo e mudança de nome. Ela, os 5 filhos e os 7 funcionários responsáveis pela mudança no documento foram todos acusados de fraude e presos.
Nadia nasceu em uma família cristã, mas precisou tornar-se muçulmana para casar. Após a morte do marido, em 1991, ela voltou a ser cristã. Com isso, influenciou seus 7 filhos a fazerem o mesmo.
No Egito, quando alguém abandona o cristianismo e vai para o Islã, não encontra nenhuma dificuldade para mudar os documentos. Mas quando o processo é inverso, as complicações são enormes.
Samuel Tadros, pesquisador do Centro do Instituto Hudson de Liberdade Religiosa, disse que conversões como a de Nadia eram comuns no passado, mas a nova constituição do Egito, baseada na sharia, “é um verdadeiro desastre em termos de liberdade de religião”.
“Agora que a sharia tornou-se parte integrante da nova Constituição do Egito, os cristãos do país correm um risco maior do que nunca”, acredita Jordan Sekulow, diretor executivo do Centro Americano para Lei e Justiça. Cerca de 7 milhões dos egípcios são cristãos coptas, quase 10 por cento da população.
Este caso é o exemplo mais recente da situação calamitosa do país após a chamada “primavera árabe”. Em agosto, a comunidade cristã de Dahshour, com cerca de 100 famílias, foi obrigada a abandonar suas casas depois que os vizinhos muçulmanos os atacaram. Com informações de Fox e Asia News.