sábado, 9 de fevereiro de 2013

Missionários desenvolvem trabalho humanitário junto a refugiados da Síria e centenas de muçulmanos se convertem

O conflito civil na Síria tem forçado milhares de cidadãos do país a buscar ajuda e refúgio nos países vizinhos, e com isso, missionários tem tido acesso a boa parte da população através de programas humanitários.

Com a oportunidade de evangelização, os missionários tem testemunhado a conversão de centenas de muçulmanos, mesmo com a repressão e perseguição religiosa na região.

“Realmente, só Deus poderia fazer isso”, afirmou Tom Doyle, da organização missionária E3 Partners, revelando as dificuldades enfrentadas pelos missionários e novos convertidos: “Há cinco tipos de polícia secreta na Síria. Eles observam cada movimento das pessoas. Os convertidos que estão saindo do islamismo são questionados continuamente”.

Atualmente, estima-se que apenas na última semana, 20 mil sírios tenham deixado o país, para se juntar aos que já abandonaram a Síria: “Por causa da guerra na Síria, acreditamos que mais de 300 mil sírios agora estão na Jordânia. Eles foram expatriados, eles não têm nada. Mas na Jordânia eles não têm o governo sírio os vigiando o tempo todo”, declarou ao Noticias Cristianas.

Tom Doyle revelou que a iniciativa dos missionários tomou contornos humanitários e que as mulheres muçulmanas tem manifestado gratidão pelo suporte recebido: “Elas ficaram muito agradecidas e nos contaram histórias sobre a maneira como os cristãos se aproximaram delas. Basicamente, essas são as únicas pessoas em quem podem confiar agora”.

Nos acampamentos, crianças são alvo do evangelismo e aprendem sobre Jesus de forma correta, sem distorções, disse Doyle: “Muitas crianças estão ouvindo falar de Jesus. Todos sabemos como é importante elas entenderem quem é o verdadeiro Jesus antes de chegar aos 12 anos”, ressaltou.

“Nossos líderes acreditam que este é o momento para alcançarmos os sírios como nunca conseguiu-se antes. Quem sabe o que pode acontecer amanhã ? O presidente Assad, continuará ou ele vai cair? Nós não sabemos. Mas Deus abriu esta porta e sua mão está agindo aqui”, afirmou, referindo-se ao contestado presidente sírio, principal motivo da guerra civil que tomou conta do país. “O país conseguia manter o Evangelho fora daqui, por que tem um governo ditatorial, que controla a polícia secreta. Mas, agora as boas novas estão se espalhando como nunca”, enfatizou Doyle.

No vídeo abaixo, é possível assistir uma matéria produzida pelo canal Euronews, sobre a atual situação dos refugiados sírios:

Com informações: Gospel+

Cristãos são presos após fracasso de um golpe de Estado, na Eritreia

Horas antes da novidade de um golpe de Estado fracassado chegar à mídia, a Missão Portas Abertas foi informada de uma nova onda de prisões sistemáticas de líderes de igrejas da Eritreia. Ainda não está claro quando essa campanha começou, mas até a publicação, pelo menos dez líderes de igrejas que haviam sido banidos pelo Governo de 2002 foram presos. Cristãos dizem ser esta a campanha mais séria até então.

Já houve diversas campanhas como esta no passado, mas líderes temem que essa, em particular, é mais séria porque tem como objetivo "erradicar a Igreja subterrânea ao apontar os principais líderes ao redor do país."

Desde o surgimento de notícias a respeito dessas renovadas prisões sistemáticas, alguns líderes de igrejas tiveram que se esconder, pela segunda vez, em alguns meses. De acordo com fontes confiáveis próximas aos acontecimentos na Eritreia, líderes das igrejas têm permanecido firmes mesmo em meio às pressões.

Para os cristãos na Eritreia, os últimos meses têm sido como um passeio na montanha-russa. Depois da morte do primeiro ministro da Etiópia, em agosto do ano passado, tensões se elevaram no país. Cristãos testificaram de boatos de novas lutas entre Eritreia e Etiópia depois que a morte de um de seus antigos rivais tornou a situação ainda mais amarga. Houve relatos de que o governo estava transitando rifles para as casas caso uma guerra eclodisse. Alguns cristãos descreveram esses meses de incerteza como suas noites mais escuras enquanto oravam ardentemente pela luz de uma nova alvorada em seu país.

Essas tensões foram seguidas pela notícia da liberação de 31 estudantes cristãos que estavam sendo mantidos no Centro de Treinamento Militar de Sawa, desde 2006. O grupo de estudantes da Universidade de Mai-Nefhi, incluía 14 mulheres, e os estudantes foram presos após se recusarem a participar contra sua consciência durante danças culturais das celebrações do Dia da Independência.

Os cristãos testificaram que apesar das dificuldades que eles encontraram nas horríveis condições das prisões, eles não negaram a Jesus. Às mulheres foi oferecida a liberdade em troca de favores sexuais, mas nenhuma cedeu. Todas se mantiveram firmes na fé.


Com informações PortasAbertas