quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Empresa italiana registra o nome Jesus como marca de roupa e causa alvoroço nos Estados Unidos


Jesus se tornou marca de roupas e usá-la sem autorização pode render processo nos Estados Unidos.
A notícia divulgada pelo conceituado jornal Wall Street Journal refere-se a uma empresa italiana de vestuário que anos atrás registrou o nome “Jesus” como marca e lançou uma linha conhecida como Jesus Jeans, que usa como slogan a frase “Chi mi ama, mi segua”, que numa tradução livre, pode ser interpretada como “Se me ama, me siga”.
jeans jesusEm 2007, a empresa registrou a patente também nos Estados Unidos, e desde então, advogados da empresa tem solicitado que outras empresas que lançam roupas com o nome de Jesus retirem seus produtos de circulação.
De acordo com informações do Christian Post, os advogados da Jeans Jesus afirmam estarem apenas tentando proteger o valor de sua propriedade: “Se alguém – pequena igreja ou até mesmo uma grande igreja – quiser usar ‘Jesus’ para a impressão de algumas camisetas, não me importo”, disse Domenico Sindico, conselheiro geral da empresa BasicNet, detentora da marca Jesus Jeans.
Um empresário chamado MJ Anton, fundador da Jesus Surfed Apparel Company, empresa que comercializava produtos da marca “Jesus Surfed” (em tradução livre, Jesus Surfou – uma alusão ao fato d’Ele ter andado sobre as águas) teve que retirar seus produtos de circulação após intimação dos advogados: “Quando eu descobri que alguém tinha a marca registrada do nome de Jesus eu entrei em estado de choque”, afirmou.
No Brasil aconteceu algo semelhante durante os anos 1990, quando a Fundação Renascer, ligada à Igreja Renascer em Cristo, registrou o termo “gospel” como marca, e durante os anos seguintes, passou a exigir que diversas empresas que utilizavam essa palavra, a retirassem de seus produtos ou mesmo nomes.
A Fundação Renascer no entanto, tornou-se alvo do Ministério Público a partir de 2008, quando solicitou à Justiça o bloqueio de bens da fundação e do então bispo-primaz da Igreja Renascer, José Bruno.
Em 2010, a Justiça determinou o fechamento da entidade por indícios de formação de uma organização criminosa, e em 2012 decidiu que a então presidente da fundação, bispa Sonia Hernandes, devolvesse uma quantia de aproximadamente R$ 785 mil ao Ministério da Educação.
Com Informações G+


Festival que promovia tolerância religiosa acaba com morte de sacerdote

Sequência de ataques em Zanzibar é obra de muçulmanos que exigem sua independência

Zanzibar é um grupo de ilhas na costa da Tanzânia que atraem milhares de turistas anualmente. Um local paradisíaco que nos últimos tempos tem sofrido com diversas manifestações de intolerância religiosa.
Cinco igrejas cristãs foram incendiadas na ilha principal em 2012. A ilha é considerada uma região semiautônoma da Tanzânia e possivelmente os extremistas muçulmanos que exigem sua independência estão por trás dos ataques.
Foram quatro ataques com vítimas motivados por religião nos últimos quatro meses. O assassinato mais recente ocorreu justamente no último dia do festival de música Sauti za Busara [Sons da Sabedoria] que defendia justamente o fim da intolerância religiosa em Zanzibar.
Yusuf Mahmoud, o diretor do festival, disse que o objetivo principal do evento era “quebrar as barreiras entre muçulmanos e cristãos, negros e brancos”.
No mesmo dia o padre Evaristo Musi foi morto a tiros por dois homens ainda não identificados.  Sua morte aumentou a preocupação de que as tensões religiosas na ilha estão aumentando.
Três dias depois, a Igreja Poço de Siloé foi incendiada. Segundo a polícia, três homens apedrejaram um segurança antes de incendiar o templo. Foi o segundo ataque contra aquela igreja em dois anos. Em 2011, 80 pessoas conseguiram derrubar o templo de madeira.
A maioria dos habitantes da ilha é muçulmanos. Os cristãos somam apenas cinco por cento da população. Agora os padres católicos estão vivendo com medo. O Bispo de Zanzibar disse que os membros do clero têm medo de novos ataques. Eles não são os únicos, o pastor Mathew Kachira foi morto em 10 de fevereiro. Para os extremistas não há diferença entre católicos e evangélicos.
Bispo Shao disse que recebeu mensagens de texto ameaçadoras, avisando que na Páscoa haverá mais mortes. Ele disse ao Catholic News que o tipo de ataque “é novo para o país e estamos à procura de razões”, acrescentando que os autores poderiam estar usando a religião como desculpa para práticas políticas. O bispo anglicano John Ramadhani também acredita que os ataques têm “fins políticos”, mas ressalta que sempre houve harmonia e tolerância na ilha, mas cresce o entendimento de que “os cristãos não deveriam mais estar aqui”. Ele pediu pela união de todos os cristãos da ilha nesse momento difícil.
Há temores que as tensões religiosas na ilha afastem os turistas e prejudique a economia local.  As mensagens avisam os assassinatos vão continuar até que os líderes muçulmanos presos após distúrbios na ilha no ano passado sejam libertados. O presidente da Tanzânia, Jakaya Kikwete, condenou os ataques e disse que enviaria policiais do continente para auxiliar nas investigações. 
Com informações Daily Mail.