terça-feira, 9 de julho de 2013

Alto preço por ser cristão


Mohammed Khalil Khidir e sua esposa haviam fugido do Sudão para o Egito há alguns anos, após serem ameaçados por conta de sua fé cristã. Porém, há pouco tempo, sem que Mohammed soubesse, sua sogra levou seus filhos e sua esposa de volta ao Sudão. Ele foi atrás da família, mas quando chegou no Sudão, foi surpreendido por um pedido de divórcio de sua esposa, que alegava não poder continuar casada com ele, já que ela era muçulmana e ele, cristão. 
Ao recorrer da sentença de divórcio, Mohammed também foi proibido de ver seus filhos. Ele sabe que, ao longo da decisão do juiz, correrá o risco de responder a outro processo, o de apostasia (abandonar o islamismo), crime passível de morte no Sudão, onde a legislação está baseada em alguns preceitos da religião islâmica. 
"Eles podem levar o caso a um tribunal penal, que poderá decidir pela minha condenação à pena de morte, de acordo com a lei da apostasia. Mas estou pronto para isso", disse Khalil. "Quero que o mundo saiba. Que crime cometi? Serei condenado porque me tornei cristão". 
Fonte: Portas Abertas

Igreja subterrânea Coréia do Norte

Menos de 2% da população é cristã, apesar de o cristianismo ter uma longa história na região. Antes da guerra, o país era palco de um avivamento. A capital, Pyongyang, abrigava quase meio milhão de cristãos, constituindo na época 13% da população. Após a guerra, muitos cristãos fugiram em direção ao sul ou foram assassinados.

Atualmente, há quatro igrejas na cidade - duas protestantes, uma católica e outra ortodoxa -, mas são basicamente "igrejas de fachada", servindo à propaganda política.

Quase todos os cristãos na Coreia do Norte pertencem a igrejas não-registradas e clandestinas. O culto deles se constitui de um encontro "casual" de dois ou três deles em algum lugar público. Lá eles oram discretamente e trocam algumas palavras de encorajamento.