terça-feira, 27 de agosto de 2013

Assembleia de Deus investe dízimos na construção de casas para membros sem moradia

Fábio Mendonça o pastor da Assembleia de Deus Ministério Lagoinha, em Araruama, Rio de Janeiro. Quando não está cuidando do seu rebanho, ele é sargento da Polícia Militar da 25ª CIA em Cabo Frio.
Sua igreja tem cerca de 200 membros e tem chamado atenção por fazer um investimento surpreendente: usar dízimos e ofertas para construir casas para os membros em condições de vulnerabilidade social. Além disso,a igreja possui duas vans que transportam os membros que moram em lugares como Regamé, Km 30, Rio do Limão e Fazendinha.
Andréa Silva Rocha, que recebeu uma das casas comemora: “Fui amparada na hora que mais precisei, hoje tenho a segurança de um lar”.
O pastor Fábio Mendonça diz que em seu trabalho na Polícia Militar ele adquiriu experiência na área de projetos. Percebendo a necessidade de outros irmãos carentes, decidiu ajudar a cavar a fundação das casas.
Ele conta que a igreja no princípio se assustou com a ideia, mas logo começou a participar ativamente. O critério para a entrega é “o grau de dificuldades das pessoas”, explica.
Foram construídas quatro casas onde os dízimos e ofertas custearam a obra. Além do pastor, três pedreiros ajudam nas construções trabalhando voluntariamente durante os finais de semana. No momento, estão sendo construídas quatro quitinetes, que devem ficar prontas até o dia 12 de outubro.
As primeiras beneficiadas deverão ser as duas senhoras que hoje estão alojadas na igreja, uma delas dorme no gabinete pastoral e a outra na “salinha das crianças”. O pastor diz que não pede dinheiro, mas tem conseguido pagar as contas. “Acredito que quando o trabalho é direito, o Espírito Santo se encarrega de mover o coração das pessoas ao desejo de ofertar. E assim foi: um membro doou mil tijolos, outro duas pias…”, conta.
Mas a iniciativa não é isenta de criticas “Alguns pastores me perguntaram se eu não estava “arrumando” muito trabalho. Se Deus pensasse no trabalho que o ser humano dá a Ele em relação à desobediência a seus princípios, não teria feito o mundo. Tudo que fazemos na vida pode nos gerar problemas, você não compra um carro, por exemplo, pensando que o pneu pode furar um dia, mas no benefício que você vai ter com o veículo”, desabafa.
Por fim, ele deixa um “recado” para os líderes evangélicos: “As igrejas devem ficar mais atentas à necessidade do povo. Sejam elas materiais ou espirituais. Há igrejas em que a maioria dos membros não possui necessidades financeiras, mas sempre há os que precisam de ajuda espiritual e aqueles que precisam de ajuda material”. Com informações de O Cidadão RJ.

Papa Francisco é exemplo de como será fácil a vinda do Falso Profeta, diz pastor evangélico

repórter Gerson Camarotti papaO papa Francisco levantou os ânimos da fé dos católicos no Brasil em sua recente visita ao país. Em curto espaço de tempo, muitos se tornaram católicos fervorosos. Suas qualidades humanitárias cativaram a muitos, entretanto, deixaram alguns líderes evangélicos preocupados de que isso seja uma amostra de como será fácil para o “Falso Profeta” implantar uma falsa religião global.
O teólogo e pastor Ciro Sanches Zibordi abordou o tema em uma de suas colunas, onde ele explica a importância do papa no âmbito humanitário e teológico.
Zibordi diz que passou a ter grande respeito pelo papa e o vê como um modelo de simplicidade e bondade no contexto humanitário. Mas alerta que no contexto teológico o assunto é diferente.
“Fazendo uma abordagem teológica – não confunda com análise teológica -, a visita do papa ao Brasil foi uma amostra de como será fácil para o Falso Profeta implantar uma falsa religião global, à luz de Apocalipse 13”, disse ele em seu blog.
Ciro Sanches observou que com a visita do papa, em poucos dias, “artistas famosos e jornalistas da grande mídia se transformaram em católicos fervorosos”.
E afirmou que até muitos evangélicos ignoraram ou relativizaram questões doutrinárias “inegociáveis” e passaram não só a admirar o papa, como também a achar que ele é a solução para o evangelicalismo em crise.
Fonte: Cristian Post