terça-feira, 25 de março de 2014

Extraditada em campo de concentração, cristã evangelizou prisioneiros

"Eu era refugiada na China, mas, em vez de juntar dinheiro para fugir para a Coreia do Sul, gastava todas as minhas economias comprando Bíblias e livrinhos evangelísticos".
Esse é o testemunho de Hea Woo*, uma cristã norte-coreana que, mesmo em meio à pressão, mantém sua ousadia em ler e distribuir a Palavra de Deus.
 
Ela fugiu para a China em busca de alimento e acabou conhecendo Jesus. Ao estudar fervorosamente a Bíblia, entendeu que seu chamado era de evangelista, até que Deus a levou para ministrar em sua terra natal.
Um campo de concentração na Coreia do Norte foi o local para qual ela foi extraditada. "Cada dia, no campo, era uma tortura. Sempre me lembrava das pragas que Deus enviara ao Egito. Estar no campo é sofrer todas essas pragas ao mesmo tempo. Pessoas morriam e eram cremadas; os guardas espalhavam as cinzas nos caminhos que percorríamos todos os dias. Eu pensava ‘Um dia, os outros prisioneiros vão caminhar sobre mim’". 
Se mantendo fiel a Deus, Hea Woo passou a querer evangelizar os prisioneiros e perguntava a Deus como o faria. "Eu ia até a pessoa e falava o texto de Atos 16.3, que as pessoas tinham de crer em Jesus e então elas e sua casa seriam salvas. Essa palavra encorajava os outros prisioneiros, que estavam a um passo da morte todos os dias. Eles se convertiam muito facilmente", relata.
Com cinco pessoas ela iniciou uma célula lá dentro da prisão e compartilha os versículos que sabia de cor porque não tinha Bíblia. As reuniões aconteciam em locais privados (banheiros) e eles também cantavam alguns hinos. Apesar de toda a história de perigo e ousadia, Hea Woo não acha que fez algo extraordinário, diz que estava apenas sendo obediente.
*Nome alterado para a segurança da cristã.
com informações da Portas Abertas

Pastor Saeed é levado ao hospital, mas não recebe tratamento no Irã

Saeed Abedini, pastor norte-americano que estava mantido na prisão Rajai Shahr, em Karaj, Irã, foi levado a um hospital e está algemado e sem assistência médica.
Quando a mudança foi feita, foi dito ao pastor que sua condição de saúde seria averiguada e que passaria por uma cirurgia para aplacar dores crônicas na região do estômago – resultado de vários espancamentos na prisão. 
Ele realmente chegou a passar por alguns exames e foi alimentado, mas tudo mudou e Abedini foi atacado com violência, junto com um parente idoso que o estava visitando. O pastor foi preso e algemado. Seu parente idoso foi carregado e brutalmente expulso do hospital.
Os guardas afirmam que têm ordem judicial para manter Abedini algemado constantemente. Os médicos se recusam a dar mais que analgésicos a ele e a cirurgia que o ajudaria foi negada.
O momento destes dois acontecimentos é muito suspeito. No que parece ser um movimento para colocar o Irã em uma posição favorável, o Pr. Saeed foi levado ao hospital, algo que sua família vinha pedindo há meses. O pedido foi finalmente atendido na mesma época da chegada da Alta Representante da União Europeia, Catherine Ashton, ao Irã. Entretanto, tão logo ela deixou o país, o Pr. Saeed foi informado que voltaria à prisão sem receber qualquer tratamento.
Esse fato permitiria que oficiais iranianos registrassem o tratamento médico do pastor à União Europeia, que cuida do caso. O pastor Abedini continua preso e sem atendimento pelo fato de ser cristão.
  
Com informações da Guia me