sexta-feira, 29 de maio de 2015

A vida é tão rara


INFELIZMENTE, ISSO É FATO
O governo brasileiro gasta, segundo o Ministério da Previdência 12 bilhões/ano e segundo  o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) o gasto é de  R$ 40 bilhões/ano em uma guerra que enfrentamos diariamente no Brasil, as imprudências no trânsito. No que se refere às vítimas fatais da violência viária também temos 2 números diferentes, segundo o Ministério das Cidades são mais de 40 mil vítimas por ano e a Líder Seguros que é responsável pelo pagamento do Seguro DPVAT afirma, esse número ultrapassa os 60 mil.
Mais da metade das indenizações por ocorrências no trânsito estão concentradas na faixa de 18 a 34 anos.
A estimativa do álcool e direção está em mais de 40%. Partindo do pressuposto que, as pessoas bebem em determinado período, mas estão conectadas ao telefone celular 24 horas por dia, os desastres relacionados ao uso desta tecnologia pode ser o maior responsável pela violência viária nos dias de hoje.
Rafael Baltresca teve a mãe e a irmã mortas no dia 17/09/11, vítimas de um atropelamento por um carro em alta velocidade, em São Paulo. O atropelador, Marcos Alexandre Martins, se recusou a fazer o exame do bafômetro, mas fez exame de sangue. No B.O., testemunhas afirmam que Marcos estava completamente embriagado. Frente a esta situação e à realidade que o Brasil enfrenta, Rafael Baltresca e amigos (Avair Gambel, Manuel Fernandes, Rosmary Mariano, Maria Luiza Hausch e Nilton Gurman) criaram o movimento Não Foi Acidente, com o objetivo de mudar as leis brasileiras que abrem tantas portas para a impunidade. Após isto, centenas de brasileiros se uniram à causa.

“O Homem é o único ser do planeta que mata sua própria espécie. Temos que dar um basta nisso. Tantas e tantas mortes acontecem por pessoas embriagadas que, na hora da alegria, da bebedeira, não entregam a chave do carro para um amigo, não voltam de taxi, não colocam a mão na consciência e pensam na consequência. Quando deixamos de lado a possibilidade do desastre, ele acabou de começar. Quando você bebe e dirige, a violência viária já começou.” (Rafael Baltresca)

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