terça-feira, 13 de setembro de 2016

Pastor testemunha lutas e superação após perseguição religiosa na Uganda

Um pastor que lidera um ministério na Uganda (África) está sendo chamado de “herói da fé” pelo seu testemunho de confiança e superação. Sua caminhada em prol da igreja perseguida tem feito a diferença.
Missionários da organização "Missão em Apoio à Igreja Sofredora" (MAIS) conheceram o pastor Stephen em Rwamwanja, um campo de refugiados no Congo que abriga cerca de 53 mil pessoas. 
O pastor Stephen é casado e tem cinco filhos. Ele nasceu na República Democrática do Congo, mas precisou se mudar diversas vezes por causa dos conflitos e da instabilidade política em seu país.
O pastor se casou em 2001, quando começou uma carreira como repórter fotográfico. Seu trabalho ia bem até registrar um crime com sua câmera. Ele foi ameaçado e, por cinco vezes, foi vítima de tentativas de assassinato, bem como sua esposa, que sobreviveu a um envenenamento. Em 2008, ele teve de fugir novamente com sua família, até chegar à cidade de Goma, no Congo.
Pastor Safari
Foi neste episódio que Stephen conheceu Safari, um dos pastores locais que se juntou ao ministério dele na cidade congolesa. Em 2012, um novo conflito estourou e sua casa foi bombardeada. Felizmente, todos escaparam com vida. Apesar disso, eles tiveram de fugir mais uma vez. O destino era a vizinha Uganda.
Quando eles chegaram em um campo de refugiados provisório, Stephen entendeu que Deus o chamava para um novo ministério e logo começou a ministrar em um grupo pequeno. Por meio de sua iniciativa, um grupo de cinco pessoas foi batizado. Logo após, Stephen precisou mudar com sua família para campo de Rwamwanja.
Desde o início de 2013, o pastor não parou. O desejo de ajudar as pessoas a terem esperança era maior que as dificuldades daquele ambiente, onde cada família recebia um pedaço de terra extremamente infértil para plantar algo, ainda que muitos não tivessem conhecimento de plantio e agricultura.
Hoje sua igreja tem aproximadamente 300 membros e ainda outras duas congregações em áreas remotas. Desde então, o trabalho floresce em meio aos desafios.

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