terça-feira, 14 de outubro de 2014

“O Apocalipse” chega às telas querendo mostrar as profecias bíblicas

Um dos lançamentos mais esperados do ano pelo público cristão, o longa Left Behind é baseado na série de livros Deixados para Trás. Seu lançamento no Brasil deverá ser dia 23 de outubro e por aqui terá o nome de “O Apocalipse”. Trata-se de uma refilmagem do longa estrelado por Kirk Cameron em 2001, que por aqui chegou direto em DVD. Ao todo foram três filmes, que tiveram um sucesso relativo.
O filme chegou aos cinemas americanos neste final de semana e arrecadou menos de dois milhões de dólares no primeiro final de semana, o que não o qualificaria como um “sucesso”. No momento, ocupa o sexto lugar nas bilheterias.
Porém, como tem sido tratado como um produto para um nicho específico, a produção foi recebida com críticas. Por um lado, cristãos mais conservadores reclamaram de alguns pontos teológicos do roteiro. Do outro, críticos afirmam que sua mensagem é “fundamentalista”.
Nicolas Cage interpreta um piloto de avião chamado Rayford Steele, que ficou para trás após o Arrebatamento acontecer, deixando o mundo ser tomado pelo caos. Não há explicação para os milhões de pessoas que desaparecem misteriosamente. Um pequeno grupo de sobreviventes liderados por Rayford tenta seguir em frente em meio a um cenário literalmente apocalítico.
O público acompanhou este ano o seriado The Leftovers, da HBO, que mostra o drama dos sobreviventes a um acontecimento fictício, mas com muita semelhança ao Arrebatamento. Os livros da série Deixados para Trás, de Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins venderam mais de 65 milhões de cópias desde seu lançamento em 1995, mas o roteiro do longa estrelado por Cage tem outra dinâmica. Somente com a filmagem de sequências será possível contar a história toda.
O fato é que Hollywood não dava muita atenção a filmes cristãos até 2004, quando Mel Gibson lançou “A Paixão de Cristo”. Na época, os grandes estúdios não gostaram do projeto e a produtora de Gibson investiu cerca de US$ 45 milhões para fazer e comercializar o filme de forma independente. Com o apoio de igrejas e líderes religiosos, no final, arrecadou 600 milhões de dólares nas bilheterias e se tornou o filme com censura 18 anos mais lucrativo na história do cinema.
Isso abriu os olhos executivos de Hollywood para o potencial dos filmes com temática cristã. Durante a última década, os estúdios de Hollywood tentaram replicar o sucesso com filmes como “O Livro de Eli”, a “trilogia Nárnia” e produções polêmicas como “Noé”, mas que não tiveram o sucesso esperado.
O chamado público cristão tem mostrado que preferem filmes com roteiros que reflitam suas crenças. Isso explica o sucesso de produções mais baratas, mas que ofereciam ao público histórias de fé e amor, sem depender de efeitos especiais milionários. Entram nesta lista “O Filho de Deus”, “O Céu é de Verdade” e “Deus não está morto”, cuja relação custo x lucro é maior que a grande maioria dos filmes de Hollywood.
Via Gospel Prime

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