sábado, 9 de fevereiro de 2013

Cristãos são presos após fracasso de um golpe de Estado, na Eritreia

Horas antes da novidade de um golpe de Estado fracassado chegar à mídia, a Missão Portas Abertas foi informada de uma nova onda de prisões sistemáticas de líderes de igrejas da Eritreia. Ainda não está claro quando essa campanha começou, mas até a publicação, pelo menos dez líderes de igrejas que haviam sido banidos pelo Governo de 2002 foram presos. Cristãos dizem ser esta a campanha mais séria até então.

Já houve diversas campanhas como esta no passado, mas líderes temem que essa, em particular, é mais séria porque tem como objetivo "erradicar a Igreja subterrânea ao apontar os principais líderes ao redor do país."

Desde o surgimento de notícias a respeito dessas renovadas prisões sistemáticas, alguns líderes de igrejas tiveram que se esconder, pela segunda vez, em alguns meses. De acordo com fontes confiáveis próximas aos acontecimentos na Eritreia, líderes das igrejas têm permanecido firmes mesmo em meio às pressões.

Para os cristãos na Eritreia, os últimos meses têm sido como um passeio na montanha-russa. Depois da morte do primeiro ministro da Etiópia, em agosto do ano passado, tensões se elevaram no país. Cristãos testificaram de boatos de novas lutas entre Eritreia e Etiópia depois que a morte de um de seus antigos rivais tornou a situação ainda mais amarga. Houve relatos de que o governo estava transitando rifles para as casas caso uma guerra eclodisse. Alguns cristãos descreveram esses meses de incerteza como suas noites mais escuras enquanto oravam ardentemente pela luz de uma nova alvorada em seu país.

Essas tensões foram seguidas pela notícia da liberação de 31 estudantes cristãos que estavam sendo mantidos no Centro de Treinamento Militar de Sawa, desde 2006. O grupo de estudantes da Universidade de Mai-Nefhi, incluía 14 mulheres, e os estudantes foram presos após se recusarem a participar contra sua consciência durante danças culturais das celebrações do Dia da Independência.

Os cristãos testificaram que apesar das dificuldades que eles encontraram nas horríveis condições das prisões, eles não negaram a Jesus. Às mulheres foi oferecida a liberdade em troca de favores sexuais, mas nenhuma cedeu. Todas se mantiveram firmes na fé.


Com informações PortasAbertas

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