Jesus se tornou marca de roupas e usá-la sem autorização pode render processo nos Estados Unidos.
A notícia divulgada pelo conceituado jornal Wall Street Journal refere-se a uma empresa italiana de vestuário que anos atrás registrou o nome “Jesus” como marca e lançou uma linha conhecida como Jesus Jeans, que usa como slogan a frase “Chi mi ama, mi segua”, que numa tradução livre, pode ser interpretada como “Se me ama, me siga”.
De acordo com informações do Christian Post, os advogados da Jeans Jesus afirmam estarem apenas tentando proteger o valor de sua propriedade: “Se alguém – pequena igreja ou até mesmo uma grande igreja – quiser usar ‘Jesus’ para a impressão de algumas camisetas, não me importo”, disse Domenico Sindico, conselheiro geral da empresa BasicNet, detentora da marca Jesus Jeans.

No Brasil aconteceu algo semelhante durante os anos 1990, quando a Fundação Renascer, ligada à Igreja Renascer em Cristo, registrou o termo “gospel” como marca, e durante os anos seguintes, passou a exigir que diversas empresas que utilizavam essa palavra, a retirassem de seus produtos ou mesmo nomes.
A Fundação Renascer no entanto, tornou-se alvo do Ministério Público a partir de 2008, quando solicitou à Justiça o bloqueio de bens da fundação e do então bispo-primaz da Igreja Renascer, José Bruno.
Em 2010, a Justiça determinou o fechamento da entidade por indícios de formação de uma organização criminosa, e em 2012 decidiu que a então presidente da fundação, bispa Sonia Hernandes, devolvesse uma quantia de aproximadamente R$ 785 mil ao Ministério da Educação.
Com Informações G+
Nenhum comentário:
Postar um comentário