sábado, 17 de setembro de 2016

A expansão da igreja faz parte do projeto de Deus

O Brasil virou palco, por uma militância anti-cristã, de atitudes preconceituosas contra as Igrejas Católica e Evangélica.
Uma matéria veiculada por um jornal de grande circulação em Mato Grosso, o Diário de Cuiabá, em 6 de março e que ainda gera discussões nas mídias sociais, sob o título: “Igrejas investem para atrair fieis” me chamou a atenção. E, no dia 22 do mesmo mês registrei discurso na Câmara dos Deputados sobre o assunto. Agora encaminho para os veículos de imprensa este artigo para que se faça justiça e seus devidos esclarecimentos sobre o tema.

A matéria segue com a frase: “Uma espécie de ‘guerra’ foi travada entre as denominações para ver quem tem o templo maior e, assim, atrair um maior número de adeptos” e “Vale tudo para se conquistar o maior número de fiéis”.
A jornalista Aline Almeida assinou a matéria e as críticas foram sustentadas pelo historiador Adilson José Francisco, professor da Universidade Federal de Mato Grosso. Com destaque, a matéria utilizou a “exceção como regra” e atacou os evangélicos com “informações desencontradas”. Foi disseminado, deliberadamente, conteúdo que não condiz com a verdade. Vejo nisso um objetivo bem definido e estratégias bem conhecidas: “dá-lhe marxismo em nossas cabeças”.
É inadmissível aceitar a forma desrespeitosa como são tratadas Igrejas Cristãs nesta matéria rasa, a insinuar uma corrida por fieis, que no caso são comparados à “consumidores da fé”, mediante artifícios e estratégias reprováveis.
Fundamenta-se em falsa “impressão”, que sem utilizar nenhuma metodologia científica plausível ou dados históricos para se respaldar, afirma, categoricamente: a intenção [novamente remetendo-se a sua perspectiva] das ampliações arquitetônicas, ou aberturas de templos a cada esquina, o ganho de poder político, para ampliação de benefícios fiscais que aumentariam as margens de “lucratividade”.
É uma afronta a cada membro das igrejas citadas na matéria, que nela são tratados pejorativamente como “rebanho”, menosprezando o credo alheio e desprezando as inúmeras ações sociais cristãs. Um ataque preconceituoso, linear, radical e gratuito contra o direito de crença. Sendo que a prerrogativa que assegura o direito de livre expressão, também imputa, por dever, o respeito à fé, culto e religião de todos.
Já que nos remetemos à história, devo exigir que quem se manifesta se instrua melhor quanto à Igreja Evangélica Assembléia de Deus e ao seu centenário de existência no Brasil, a tirar como exemplo. Foi fundada pelos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg em 1910, em Belém, capital do estado do Pará. Iniciou a pregar nas comunidades ribeirinhas [de certo pela “lucratividade”] o Evangelho, segundo a doutrina pentecostal. A expansão da igreja deu-se no início por todo o Pará, Amazônia e propagou-se pelo Nordeste, principalmente entre as camadas menos favorecidas da população. E a expansão da Igreja, por todos os cantos do mundo, é bíblica, algo natural do projeto de Deus.
Tenha-se o mínimo de decência e respeito à verdade histórica de organizações que transformaram a vida de milhões pela transformação em Jesus Cristo, e inclusive através de uma miríade de trabalhos de assistência social nos rincões do Brasil, onde o Estado não chegava.
A realidade é que quando se mede os demais, faz-se apenas pelos métodos propriamente seus. É necessário, portanto, rever certos conceitos e valores “não monetários”, a fim de compreender os demais por outras perspectivas. Os valores de alguns críticos não são os mesmos de muitos cristãos; não medimos as pessoas por aquilo que elas possuem, mas por seu caráter, princípios, atitudes voltadas ao Evangelho.
O Brasil virou palco, por uma militância anti-cristã, de atitudes preconceituosas contra as Igrejas Católica e Evangélica. Não podemos nos calar diante disso. Os ataques são ideológicos, sem base histórica ou científica, seja tratando Pastores como “mercadores da fé” ou padres como “pedófilos”. Estes temas precisam ser esclarecidos; não iremos mais apanhar calados. Estas mentiras precisam e serão desmistificadas.
Muitos pretensos conhecedores do assunto usam de seus títulos acadêmicos para subverter a realidade. É o mesmo, por exemplo, que um historiador falar sobre a história do cristianismo sem usar de nenhum dado histórico ou científico para tal, com a certeza de que seu “título” irá chancelar as informações equivocadas e de caráter ideológico que decidiu destilar.

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