sexta-feira, 15 de março de 2013

Adolescentes e jovens usam arte em grafite para o evangelismo

A arte de grafiteiros, até poucos anos trás, era um estereotipo de marginalidade. Com o tempo, conquistou o status de arte urbana e moderna e faz parte de exposições nos principais museus. Muitas igrejas e instituições missionárias descobriram seu valor como evangelismo e hoje o ‘gospel graffiti’ pode ser visto nas ruas das principais capitais brasileiras.
Um grupo de adolescentes, de 13 a 18 anos, da Igreja Batista da Lagoinha tem usado a arte com grafite para falar de Jesus. O ministério é conhecido como “Celestiais” e existe há cinco anos. Eles grafitam em atividades e eventos cristãos, e ainda, em viagens organizadas pela Rede de Adolescentes.
O ministério tem ganhado repercussão e se tornado referência para igrejas em diversas cidades brasileiras. “O pessoal acha tão bacana e vem aprender isso para levar para outros lugares”, explica o líder Dalmo Júlio. Segundo o site da Lagoinha, nos eventos são oferecidas oficinas sobre grafite, e elas tem bastante procura por interessados.
O grafite ainda enfrenta preconceito na sociedade pelas comparações com pichação. Apesar da resistência no meio cristão, para Dalmo o principal objetivo é alcançar pessoas não cristãs.
Eles também tem participado de eventos no Brasil. No carnaval participaram de um congresso de adolescentes, grafitando sobre o Éden, um dos temas tratados. Em outro evento, com o tema “Transformance” eles grafitaram sobre a transformação humana ao se encontrar com Jesus.
Todas as quartas-feiras o grupo se reúne para ler a Bíblia e orar. As reuniões acontecem no espaço Nova Canaã a Lagoinha, espaço onde também é livre para grafitarem.

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